30 de junho de 2011

Espaço em vida

Vou catando lembrancinhas dolorosas rio gelado afora
Me clareia o rosto essa chuva pesada que tenta levantar amanhã
Se teu futuro me adivinhasse uma alegria dentro dos próximos passos
(Em cima dele e seus)
O lago abriria uma contradição e retornaria o mesmo
Que o pesar me basta agora em manchar de tinta negra a face rosada em flores
Frescor de inverno
Nesse veludo rouco que treme o corpo em desgraças me avisando mentiras maldosas, um anjo
Anda! Flutua, barco, sem cansar meu braço e encosta na garrafa certa
Vai buscar meu ninho de ternura permanente, empenha tua calma e dispõe tua vida a me embalar de vez

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