11 de junho de 2011

Do inverno e do sol

Aguardo tua volta
Desencantada sobre a velha pedra
Esquecida ao sol, por ti, por ti
Por ti que me coleciona os pedaços imaginários
De vento feroz ou de brisa
Me tens antes de sentir, contemplas
Em cima de outra espera gelada me avisavam os versos velozes expulsos aos gritos do meu olhar estático:
O inverno é antigo, em seu baú mofado congela fantasia e encontro!
Vieste antes dos insetos negros, e antes ainda do ruido do trem
Mas minhas palavras não haviam saído da boca
Preferi chorar meus lamentos enquanto escalavas a porta
Foi preguiça de te admirar, quis ser vista
Além do mais, sempre é cômodo ao sol de inverno

(09/06/11)

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