2 de junho de 2011

Conforto de inverno

Ares de tempos distantes
De passos rasgando o espaço presente
Teu frio não estendia à teus olhos
Ví teu corpo refletindo algum céu
Escondido
Eu senti
Buscava o que o gelo dos meus dedos pedia
Aos teus
Teus e meus embaralhados, embaraçados e certos
Cordialmente separados por silêncio e por pressa
Saudades futuras
Teu rosto se perde aos ladrões que me cercam
Retorne

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