31 de agosto de 2011

De malas pra Lua

Nada em paz
E nada diferente então
Nunca sonhei com os pés no ar
Mas num dia fosco me escapa dos braços a graça do sol
Culpada a cor preguiçosa ou o som ausente do mar
Vagarosa, devo buscar lados de brisa
Num outro canto longe do céu
Dias ruins vão ficar como lacunas pesadas ficam suspensas na alma
Nem a pintura forte da tarde cobre a soma da decisão
Suas fraquezas me tiraram do lugar
Tanto faz que a lua seja opaca
É lá que me fazes pensar em morar

Nenhum comentário: