30 de agosto de 2011

Lapso branco da noite

Havia luz fluorescente e delicada melodia
Estampas nítidas unidas ao ouvido de um sussurro breve
Lá fora,
Segredo angelical a inspirar romantismo aos inocentes do coração feminil
Sensível e dócil, da única sensível e dócil mentira
Mais artifícios gentis vagavam no cômodo acolhedor
Qual luz saborosa do fogo
Desprovidos de efeito, porém
Inútil trabalho de menina
Insatisfeita de lamentos óbvios entornava a tempestade aos lábios febris
Aos poucos a sede lhe retornava
Eterna falta de um mar

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