24 de fevereiro de 2011

Tem capim

Me derretia em diminutivos carinhosos
No canto de bom dia
O som que lia meu jornal de colorir versava os perfumes da manhã
A madrugada no desenho
Lagoinha marrom, filhos das rãs
Os via num passeio extraordinário
As colinas do bairro ainda me chamam
Uma viajem, outra
Madrugada preocupada
Feche os olhos que o dia chega em mágica
Era o espaço que encantava
Cheiro de estrela queimada em açúcar
Livros pesados de oceano e vela
Acaba a  luz
Tudo era festa e sem pressa dava de viver em paz
Eu caminhava e perguntava:
Que são ciganos?
-Estão na novela.
Me faz teu almoço
Retome a tua força
Me abrace de novo e me põe pra dormir

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