23 de julho de 2011

Andei

Ando emprestando palavras tortas
Me vendo aos olhos do que esqueço
Escapo ilesa e manobro o impulso
Me esqueço
Se até em teu nome andei pensando
Pisando a calçada rasguei em avesso
Tua saudade me jura a verdade
No meu espelho refletes tão tarde
Me explique a razão das contas
Se ao final dos contos me sinto infeliz
O excesso em lembrança rói o terço do peito
Arranca calma que não aceito
Ao chegar do último canto que mereço
Troco a velha melodia de endereço

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