8 de maio de 2011

Vives

Minha saudade demora a bater tua porta
Tua tristeza é tão certa que não a podes sentir quando falto
Se minha alma busca alegria lá fora, me leve arrastada aos depósitos de teu mundo
Se é que sonhas...
A força de tuas mãos é limitada, meu peso é carregado de covardias
Meu menino, não quero nada pra mim
Sou indigna de tua paz, meus olhos acompanham a lembrança de um rosto há tempos
Tome meus momentos alegres à ti, lembre que minha fraqueza é a inveja que sinto de tua etapa
Não posso lembrar que o presente me lia em calma
Me encanta e frustra esquecer quem fui quando a verdade simples me compunha
Não me és, nem me adivinhas
Meu coração tem trabalhado em flores, só
De eliminar todo anseio e mentira me resta a dor da certeza a qual trabalhei pertencer
O rosto me agita longe dos sentidos
Minha memória belisca os lábios do coração
Voz que brota trêmula
Confusão de uma saudade, rogue à ele que compense essa minha confissão

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