28 de maio de 2011

À tudo

Perdoe buscar tua saudade
No amargo da garganta os tímidos olhos
Doces
Perdido no espaço o que existiu só uma vez
Tuas cores
Brancas eram as nuvens que aconteceram em mim
A tarde eu penso que esqueci
Algum lugar preso no pensamento
Impossível saber se um tempo é mesmo três
Eu sonho ainda com minha maldade
Quero poder apontar minha falta, perdoá-la
Culpar o intenso invisível dos olhos (meus)
Te encontrar como o vento encontra o sol de manhã
Pedaços meus no teu café, minha vontade
Teu esforço, minha piedade
Minta aos teus valores, ensino à ti me deixar
Tal como todas cores se tornam foscas pra sumir
Teus cadernos me vasculham os dizeres do peito
Sou todas pessoas numa, me perdoe se por hora falhar


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