15 de março de 2011

Do gosto do sono

Me deixa morar naquele sono
Naqueles dois, tão vivos como inéditos
E que seja ilusão, eu clamo que me cegue
Que seja acaso, eu me disponho
E que seja nocivo eu me embriago dos seus delírios
Apaga a luz e me faz dormir, beijos da noite
Flores enormes desse sonho
Gosto que eu nunca senti
Deixa alí
Que eu caia, que tem?
Da terra eu não vou passar

(12:20)

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