24 de julho de 2010

Com o coração

Se a chuva verter da terra e os olhos chorarem areia
Se o infinito acabar no jazigo
E as formigas forem extintas
Se nenhum coração congelar todo dia
Você não verá em mim valores nem pudor
Se todas as estrelas fugirem
Todo o mar perder o sal
Eu terei arrancado de mim o amor-próprio
Me custou reanimar
Empilhar os sonhos próximo ao cume da realização
Não me faça submeter
Não me faça querer te esquecer como digno
Olhe as janelas da alma
Se refletir é que ama mais a si
Me faça perfeita
Basta me ver com o coração

3 comentários:

Anna Oh! disse...

Curti bastanteeeeee! Bjus e bom findi!

João Perrony disse...

O Coração é e sempre será a verdadeira visão! *---*


Desculpa a demora para comentar estava de férias!

Geandria Corrêa disse...

Muito grata *-*