8 de março de 2012

Realeza

Sou grata a todas as flores
Porque sou viva
E reconheço os presentes pagos
Mas são as emoções que guardo em cofre de ouro
Ante às palavras lisongeiras
Desmancho
Ou não
Porque entorno mel
E ferroo
Voluntaria ou acidentalmente
Jamais obrigada!
Sou o que não sei
Uma continuação
Ser inacabado e rico
Em detalhe, magia e capricho
Sou efêmera dentro da força que visto
Ponho a alma no corpo
A justiça nas unhas do discurso
E a dor na sola dos pés
Caminho, percebo o invisível
Respiro
Da metade da vida, sou poesia concreta

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