14 de fevereiro de 2012

Pra nunca mais te ver morrer

Hei de muito nadar
Na tarde que partir tua jangada
E hei de aumentar no percurso
A água toda do mar

A gota turva do olhar
Negra, haverá de escrever
Uma carta que meu perfume
Vai adoçar aguardando te ver

E quando o mar se achar em ressaca
Uma onda brava vai encontrar
A dor que rabisquei nas areias
Enquanto esperava tua boca chegar

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