15 de novembro de 2011

Engolindo água

Como quem visita a pressa
Quem procura a paz urgente
Busco a pupila de um vento enluarado
Que me reserva a noite negra ausente
Pra responder...
Rogo sensações milhares
Pulso apaixonado
Mar falsificado
Dele eu rio, abaixo empurro o oco do arrepio
E de avalanche a areia explode,
Na janela aberta eclode
Enfurecendo a tempestade da lembrança
A vida virou a tarde
Transbordando a fome de uma mesma saudade


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